A alergia ao chocolate ainda não está totalmente esclarecida, ou seja, não existem estudos estatísticos seguros, que indiquem que a relação alergia/chocolate seja verdadeira. O que se sabe é que a alergia verdadeira ao cacau contido no chocolate é bem rara.
Para alguns especialistas, as pessoas têm intolerânica ao chocolate, isto é; não conseguem metabolizar adequadamente (por falta de alguma enzima) algumas substâncias presentes no próprio cacau ou em outros ingredientes do chocolate e para outros, existe sim, reação alérgica ao chocolate, que podem causar sensibilidade a longo prazo, com manifestações clínicas típicas da alergia, como coceira, vermelhidão generalizada, inchaço de pápebras e lábios.
A verdade é que após a Páscoa crescem os casos de alergia, principalmente nas pessoas com passado de hipersensibilidade cutânea ou asma brônquica. As alergias alimentares são mais freqüentes nas crianças, sendo encontradas em 28% dos indivíduos com passado de hipersensibilidade. As proteínas encontradas no chocolate podem acionar o sistema imunológico e levá-lo a uma reação exagerada. Anticorpos e as histaminas são lançadas no fluxo sanguïneo em uma tentativa de neutralizar a proteína do chocolate. Estas substâncias desencadeiam os sintomas alérgicos.
Veja a lista de alguns componentes dos chocolates:
1. Leite – a maioria dos ovos de páscoa leva leite em sua composição.
2. Amendoim, nozes, castanhas
3. Trigo e glúten – o recheio de alguns tipos de ovos é feito com uma pasta que utiliza farinha de trigo ou amido de trigo ou malte de cevada.
4. Soja - a lecitina de soja é usada como estabilizante na manufatura do chocolate
5. Milho - usado principalmente no chocolate branco sob a forma de xarope de milho.
6. Cafeína – é encontrado em quantidades baixas, sendo que o chocolate escuro tem mais cafeína do que o chocolate ao leite.
7. Aditivos – corantes, essências, conservantes, aromatizantes, entre outros
Observação: O chocolate contém alguns agentes farmacológicos como a teobromina e a feniletilamina, que podem ocasionar efeitos indesejáveis, porém não alérgicos. A verdade é que após a Páscoa crescem os casos de alergia, principalmente nas pessoas com passado de hipersensibilidade cutânea ou asma brônquica. As alergias alimentares são mais freqüentes nas crianças, sendo encontradas em 28% dos indivíduos com passado de hipersensibilidade. As proteínas encontradas no chocolate podem acionar o sistema imunológico e levá-lo a uma reação exagerada. Anticorpos e as histaminas são lançadas no fluxo sanguïneo em uma tentativa de neutralizar a proteína do chocolate. Estas substâncias desencadeiam os sintomas alérgicos.
Existem textes para se confirmar alergia a chocolates, um deles é o chamado Teste de Desafio Alimentar, que coniste em:
- Evitar todos os chocolates por várias semanas.
- O médico irá dar-lhe o chocolate puro, sem qualquer um dos outros componentes normalmente encontrados no chocolate processado. Esse teste deve ser administrado sob supervisão de um alergista.
- Se você for verdadeiramente alérgico ao chocolate uma reação séria poderá ocorrer e o atendimento médico de emergência poderá ser necessário.
- Se os sintomas aparecem dentro de duas horas após o uso do chocolate, então você é alérgico e terá que evitá-lo.
A prevenção pode ser difícil, pois o cacau é muitas vezes encontrado em outros alimentos, como bolachas, bolos, balas e etc.
Porém, lembre-se que os chocolares fazem a alegria de crianças e adultos, portanto consulte um alergista antes de proibir o consumo dos mesmos.
A base do tratamento da alergia alimentar é afastar o alimento suspeito e se necessário, substituir por outro de igual valor nutricional. Por isso, é importante que familiares e pacientes leiam cuidadosamente os rótulos, identificando os nomes que possam corresponder ao alimento a ser evitado.
* O próximo post será sobre os benefícios do chocolate!
Feliz Páscoa! Saúde e Paz!